terça-feira, 31 de julho de 2012

 
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sexta-feira, 20 de julho de 2012


Ed Lincoln - Palladium





Ed Lincoln, o "Rei dos Bailes", morre aos 80 anos no Rio de Janeiro

Músico estava internado há dez dias e foi vítima de insuficiência respiratória

iG São Paulo  - Atualizada às 
O arranjador Ed Lincoln, conhecido como "O Rei dos Bailes", morreu nesta segunda-feira aos 80 anos, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava internado há dez dias no Rio de Janeiro. Seu corpo será enterrado no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Nascido no Ceará, Eduardo Lincoln Barbosa Sabóia mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951 e começou a tocar baixo e piano na famosa boate Plaza, ao lado de nomes como Johnny Alf e Dick Farney. Em 1955, formou seu próprio grupo e gravou seu primeiro compacto, "Amanhã Eu Vou / Nunca Mais".
Capa de disco de Ed Lincoln. Foto: Reprodução
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Nos anos 1960, já tocando órgão, fez fama como músico de bailes e lançou discos como "Uma Noite na Cangaceiro" (1962) "Seu Piano e Seu Órgão Espetacular" (1965). Em 1963, sofreu um acidente automobilístico que o deixou afastado da música por sete meses e limitou seus movimentos para o resto da vida.
É considerado um dos precursores do samba rock, além de ter revelado cantores como Emilio Santiago e Toni Tornado, ambos crooners de sua banda.
Nos anos 1970, afastou-se dos bailes e passou a atuar como músico de estúdio, além de lançar discos com regravações de sucessos internacionais feitas sob pseudônimos como Orquestra Los Angeles. Nos anos 2000, foi redescoberto na Europa e gravou com artistas como Marcelinho da Lua e Ed Motta.
No ano passado, a gravadora Discobertas relançou seis de seus discos, gravados entre 1960 e 1966, na caixa "O Rei dos Bailes". Sua vida também foi tema do documentário "Ed Lincoln - O Rei do sambalanço", em fase de finalização.

sábado, 14 de julho de 2012

Piece of a Dream - Triflin

Fab Samperi - Alcoholic Drinks



Hino à negritude

Hino à negritudeProf. Eduardo de Oliveira
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É u’a imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs

Ergue a tocha no alto da glória
Quem herói nos combates se fez
Pois, que as páginas da história
São galardões aos negros de altivez

Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte, na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem do nosso país

Ergue a tocha no alto da glória...

Dos palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da mãe África
Aruanda dos deuses da paz
No Brasil este axé
Que nos mantêm de pé
Vem da força dos orixás

Ergue a tocha no alto da glória...

Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente, marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor porvir
Ergue a tocha no alto da glória...

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